Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 40
Filtrar
1.
Saúde debate ; 46(135): 1093-1106, out.-dez. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1424499

RESUMO

RESUMO O HIV/Aids foi descoberto há 41 anos, e avanços importantes foram conquistados para pessoas vivendo com HIV/Aids. Mas esses fatos foram suficientes para mudar a representação diagnóstica e superar o medo de sofrer preconceitos? Objetivou-se analisar as representações do diagnóstico de HIV/Aids após quatro décadas de epidemia. Realizou-se pesquisa exploratória, qualitativa, em instituição especializada em HIV/Aids localizada no Rio de Janeiro. Foram entrevistados 14 pacientes maiores de 18 anos, de ambos os sexos, independentemente de tempo de diagnóstico. Realizou-se análise fenomenológica. As representações evocavam pessimismo relacionado aos estigmas (contaminação, aparência de 'aidético', morte iminente); otimismo (diagnóstico como renascimento, parecer saudável, diagnóstico de HIV, não Aids, pertencimento ao grupo de homossexuais com HIV); ou indução pelos profissionais (HIV como doença crônica). Também se percebeu hierarquia de preconceitos entre quem utiliza antirretrovirais para evitar o HIV contra quem vive com HIV, e destes últimos contra quem vive com Aids. Apesar dos avanços, evidenciou-se que os estigmas do início da epidemia ainda estão presentes, gerando vergonha e medo. As representações otimistas relacionam-se com a ressignificação desses estigmas por não terem se concretizado na realidade. Contudo, reconhece-se a importância do enfrentamento dos estigmas do HIV/Aids, sendo o cuidado em saúde importante lócus de ressignificação.


ABSTRACT HIV/AIDS was discovered 41 years ago and important advances have been made for people living with HIV/AIDS. But were these facts enough to change diagnostic representation and overcome fear of suffering prejudice? The objective was to analyze the representations of HIV/AIDS diagnosis after four decades of epidemic. Exploratory, qualitative research was carried out in an institution specializing in HIV/ AIDS located in Rio de Janeiro. Fourteen patients over 18 years, both genders, were interviewed, regardless time of diagnosis. Phenomenological analysis was performed. The representations evoked pessimism related to stigmas (contamination, appearance of 'aidetic', imminent death); optimism (diagnosis as rebirth, looking healthy, diagnosis of HIV, not AIDS, belonging the group of homosexuals with HIV); or induction by professionals (HIV as a chronic disease). A hierarchy of prejudices was perceived between those who use antiretrovirals to avoid HIV against those who live with HIV and, the latter, against those who live with AIDS. Despite the advances, it was evident the stigmas from the beginning the epidemic are present, generating shame and fear. Optimistic representations are related to resignification of stigmas for not having materialized in reality. However, the importance of confronting stigmas is recognized, with health care being an important locus of resignification.

2.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 17(44): 2766, 20220304. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1379806

RESUMO

Introdução: O estigma dos portadores de transtornos mentais está presente na sociedade como um todo, incluindo os profissionais da saúde, prejudicando tanto as relações sociais desses indivíduos quanto a assistência à saúde que lhes é fornecida. Objetivo: Analisar como a educação em saúde altera o estigma dos profissionais da atenção primária em saúde sobre os portadores de transtornos mentais. Métodos: Estudo experimental com abordagem avaliativa pré e pós-intervenção, em quatro unidades de atenção primária em saúde na Regional de Saúde VI de Fortaleza (Ceará), de junho a dezembro de 2019, com profissionais da Estratégia Saúde da Família. Realizaram-se capacitações educativas baseadas no manual Mental Health Gap Action Program, da Organização Mundial da Saúde, por dois pesquisadores. O grau de estigma foi avaliado com o Questionário de Atribuição versão em português (Attribution Questionnaire ­ AQ-9). Resultados: Participaram 64 profissionais da saúde, a maioria mulheres (92%, n=58), com ensino médio completo (56%, n=34), predominando agentes comunitários de saúde (63%, n=39), com idade média de 43 anos. Comparou-se a soma das respostas de cada item do questionário para cada participante, antes e depois da intervenção, por meio do teste de Wilcoxon, e foi encontrado o valor p<0,001. Conclusões: A intervenção educativa foi capaz de diminuir o estigma de profissionais da saúde em relação aos portadores de transtornos mentais, podendo servir para a criação de um modelo municipal de educação profissional permanente.


Introduction: Stigma against people with mental disorders is present in society as a whole, including among health professionals, harming both social relationships of these individuals and the health care provided to them. Objective: To analyze how Health Education alters the stigma of professionals in Primary Health Care (PHC) on people with mental disorders. Methods: Experimental study with pre- and post-intervention evaluation approach, conducted in four PHC Units in Regional Health VI in Fortaleza (Ceará), from June to December 2019, with professionals from the Family Health Strategy. Educational training based on the World Health Organization's Mental Health Gap Action Program manual was carried out by two researchers. The degree of stigma was assessed using the Attribution Questionnaire in Portuguese (AQ-9). Results: 64 health professionals participated, mostly women (92%, n=58) with completed higher education (56%, n=34), predominantly Community Health Agents (63%, n=39), with mean age of 43 years. The sums of responses of questionnaire items for each participant were compared before and after the intervention using the Wilcoxon test, and the value of p<0.001 was found. Conclusions: The intervention was able to reduce the stigma of health professionals in relation to people with mental disorders and may serve as basis for the creation of a municipal model for permanent professional education.


Introducción: El estigma contra las personas con trastornos mentales está presente en el conjunto de la sociedad, incluidos los profesionales de la salud, perjudicando tanto las relaciones sociales de estas personas como la atención médica que se les brinda. Objetivo: Analizar cómo la Educación para la Salud altera el estigma de los profesionales de la Atención Primaria de Salud (APS) sobre las personas con trastornos mentales. Métodos: Estudio experimental con enfoque de evaluación pre y post intervención, en cuatro Unidades de APS de la Regional Salud VI del Fortaleza (Ceará), de junio a diciembre de 2019, con profesionales de la Estrategia de Salud de la familia. Dos investigadores llevaron a cabo una formación educativa basada en el manual del Mental Health Gap Action Program de la Organización Mundial de la Salud. El grado de estigma se evaluó mediante el Cuestionario de atribución en portugués (Attribution Questionnaire- AQ-9). Resultados: participaron 64 profesionales de la salud, en su mayoría mujeres (92%, n=58), que habían completado la escuela secundaria (56%, n=34), predominantemente Agentes de Salud Comunitarios (63%, n=39), con una edad media de 43 años. Se comparó la suma de las respuestas de cada ítem del cuestionario para cada participante, antes y después de la intervención, mediante la prueba de Wilcoxon, y se encontró un valor de p<0,001. Conclusiones: La intervención educativa logró reducir el estigma de los profesionales de la salud con relación a las personas con trastornos mentales, y puede servir para crear un modelo municipal de educación profesional permanente.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Saúde Mental , Pessoal de Saúde , Capacitação Profissional , Estigma Social , Atenção Primária à Saúde
3.
Hansen. int ; 47: 1-17, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP, HANSEN, HANSENIASE, SESSP-ILSLPROD, SES-SP, SESSP-ILSLACERVO, SES-SP | ID: biblio-1436164

RESUMO

Objetivo: identificar os fatores associados ao estigma da hanseníase, manifestado na orientação quanto à separação de objetos no convívio familiar pelos agentes comunitários de saúde de Palmas, Tocantins, Brasil. Métodos: estudo transversal do tipo quantitativo realizado nas Unidades Básicas de Saúde de Palmas em uma população de 301 agentes comunitários de saúde, por meio de um questionário autoaplicável. Resultados: dos 301 agentes comunitários de saúde, 22,92% orientaram as pessoas no domicílio quanto à separação de objetos de uso pessoal, tais como talheres, copos, pratos, toalhas, roupa de cama, vestimentas e isolamento de dormitório. A orientação para separar objetos de uso pessoal foi significativamente maior para os agentes comunitários de saúde do sexo masculino (RP: 1,89; IC: 1,25-2,87), mais jovens (RP: 1,90; IC: 1,14-3,17), com menor tempo de moradia em Palmas (RP: 2,06; IC: 1,253,40), com localização da Unidade Básica de Saúde fora do plano diretor (RP: 1,75; IC: 1,11-2,76), que não fizeram curso em hanseníase (RP: 3,03; IC: 2,01-4,58), que nunca fizeram acompanhamento de casos (RP: 3,82; IC: 2,02-7,22) e que não teve um familiar acometido por hanseníase (RP: 1,96; IC: 1,10-3,47). Conclusão: a elevada prevalência de agentes comunitários de saúde que apresentam estigma da hanseníase representa uma barreira nas ações de controle da doença. Observou-se que as chances de ocorrência de estigma foram maiores nos agentes comunitários de saúde jovens, do sexo masculino, sem capacitação sobre hanseníase e com local de trabalho nas regiões periféricas do município. Fatores a serem considerados pelo programa de controle local com a adoção de Educação Permanente em Saúde. Investimentos em cursos direcionados à hanseníase podem contribuir para a redução do desconhecimento acerca da doença, pois os aspectos culturais e de crenças geracionais influenciam na manutenção de conceitos e do estigma social.


Objective: to identify the factors associated with the stigma of leprosy, manifested in guidance regarding the separation of objects in family life, by community health workers in Palmas, Tocantins, Brazil. Methods: quantitative cross-sectional study carried out in Basic Health Units in Palmas in a population of 301 community health workers, using a self-administered questionnaire. Results: of the 301 CHWs, 22.92% guided people at home regarding the separation of personal objects, such as cutlery, glasses, plates, towels, bed linen, clothing and bedroom isolation. Guidance to separate objects for personal use was significantly higher for male community health workers (PR: 1.89; CI:1.25-2.87), younger (PR:1.90; CI:1.14- 3.17), with less time living in Palmas (RP: 2.06; CI: 1.253.40), with the location of the Basic Health Units outside the master plan (PR: 1.75; CI: 1.11-2.76 ), who had not taken a leprosy course (PR:3.03; CI: 2.01-4.58), who had never followed up cases (PR:3.82; CI: 2.02-7.22) and who did not have a family member affected by leprosy (PR:1.96; CI: 1.10-3.47). Conclusion: the high prevalence of community health workers who have leprosy stigma represents a barrier in disease control actions. It was observed that the chances of stigma occurrence were higher in young, male community health agents, without training on leprosy and with a workplace in the peripheral regions of the city. Factors to be considered by the local control program with the adoption of Permanent Health Education. Investments in courses aimed at leprosy can contribute to reducing ignorance about the disease, as cultural aspects and generational beliefs influence the maintenance of concepts and social stigma.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Agentes Comunitários de Saúde , Estigma Social , Hanseníase/prevenção & controle , Brasil/epidemiologia , Educação de Pacientes como Assunto , Educação Continuada , Doenças Negligenciadas , Hanseníase/psicologia , Hanseníase/epidemiologia
4.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 35: eAPE0243345, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1374006

RESUMO

Resumo Objetivo Compreender as experiências de ser adolescente com a doença falciforme. Métodos Estudo qualitativo, realizado em unidade de referência no estado da Bahia entre março e junho de 2018. Participaram dez adolescentes com doença falciforme, os dados foram obtidos mediante desenhos-estória com tema e entrevistas semiestruturadas e submetidos à análise embasada na Teoria Fundamentada nos Dados. Resultados A experiência do adolescente com doença falciforme é representada pela categoria central "Buscando ser um adolescente normal, apesar das restrições e da discriminação impostas pela doença falciforme" e mais cinco categorias: "Sentindo-se diferente dos outros adolescentes", ao perceberem seu crescimento alterado, vivenciarem problemas clínicos e se compararem aos demais adolescentes; "Vivendo com restrições em sua rotina diária", de ordem física e alimentar demandadas no autocuidado e manejo da doença para o alcance de qualidade de vida; "Vivenciando situações ruins", na experiência de dor, constantes hospitalizações, medo da morte e incerteza quanto ao futuro; "Sentindo-se um adolescente normal", quando podiam manter suas atividades sociais com escola, amigos e família; e "Percebendo o estigma", ao temerem a discriminação e adotarem modos de ocultar que possuíam a doença. Conclusão Ao buscar ser um adolescente normal os participantes aspiraram assumir o controle sobre a própria vida, evitar rupturas na rotina e atender às expectativas sociais, protegendo sua identidade de rótulos e discriminação.


Resumen Objetivo Entender las experiencias de ser adolescente con la enfermedad de células falciformes. Métodos Estudio cualitativo, realizado en una unidad de referencia en el estado de Bahia entre marzo y junio de 2018. Participaron diez adolescentes con la enfermedad de células falciformes, se obtuvieron los datos por medio de dibujos-historia con tema y entrevistas semiestructuradas y sometidos a análisis con base a la Teoría Fundamentada en Datos. Resultados La experiencia del adolescente con enfermedad de células falciformes está representada por la categoría central "Busca ser un adolescente normal, pese a las restricciones y a la discriminación impuestas por la enfermedad de células falciformes" y otras cinco categorías: "Se sienten diferentes de los demás adolescentes", cuando se dan cuenta de su crecimiento alterado, vivencian problemas clínicos y se comparan a los demás adolescentes; "Viven con restricciones en su rutina diaria", de orden físico y alimentario que se demandan en el autocuidado y en la gestión de la enfermedad para lograr la calidad de vida; "Vivenciando malas situaciones", en la experiencia del dolor, constantes ingresos a hospitales, miedo a la muerte e incertidumbre con relación al futuro; "Sentirse un adolescente normal", cuando podían mantener sus actividades sociales en la escuela, amigos y familia; y "Percatándose del estigma", al sentir temor de la discriminación y adoptar formas de ocultar que padecen la enfermedad. Conclusión Al intentar ser un adolescente normal, los participantes aspiraron a asumir el control sobre sus propias vidas, evitar rupturas en la rutina y atender a las expectaciones sociales, protegiendo su identidad de clasificaciones y de discriminación.


Abstract Objective Understand the experiences of being an adolescent with sickle cell disease. Methods Qualitative study, conducted at a reference service in the state of Bahia, Brazil between March and June 2018. Ten adolescents with sickle cell disease participated. The data were obtained through drawings-and-stories with a theme and semi-structured interviews and analyzed based on Grounded Theory. Results The experience of adolescents with sickle cell disease is represented by the core category of "trying to be a normal adolescent, despite the restrictions and discrimination the sickle cell disease imposes", and five other categories: "Feeling different from other adolescents", when they see that their growth has altered, that they experience medical problems and compare themselves to other adolescents, "Living with restrictions in their daily routine", of physical and food-related restrictions, required in self-care and disease management to achieve quality of life, "Living in bad situations", in the experience of pain, constant hospital visits, fear of death and uncertainty about the future, "Feeling like a normal adolescent", when they were able to maintain their social activities, including school, friends, and family, and "Realizing the stigma", when they fear the discrimination and adopt ways to hide that they have the disease. Conclusion By seeking to be a normal adolescent, the participants aspired to take control over their own lives, avoid breaks from the routine and meet social expectations, protecting their identity from labels and discrimination.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adaptação Psicológica , Atitude Frente a Saúde , Comportamento do Adolescente , Estigma Social , Anemia Falciforme , Anemia Falciforme/psicologia , Entrevistas como Assunto , Discriminação Social
5.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 35: eAPE039008234, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1374046

RESUMO

Resumo Objetivo Analisar a experiência do estigma em narrativas sobre o adoecimento crônico de homens em tratamento hemodialítico. Métodos Estudo qualitativo desenvolvido com 24 homens em Unidade de Hemodiálise em cidade localizada na região nordeste do Brasil. Os dados foram extraídos de entrevistas individuais em profundidade, submetidas à análise metodológica do Discurso do Sujeito Coletivo e interpretados à luz da teoria do estigma. Resultados As narrativas indicam as marcas da doença, quando estranham o próprio corpo e se percebem diferentes. Evidencia componentes do estigma a exemplo do descrédito, perda do status, afastamento e aplicação de rótulos. Também percebem as consequências da estigmatização, adotam medidas de autopreservação e ressaltam a importância do cuidado recebido de enfermeiras para seu enfrentamento. Conclusão A estigmatização cria barreiras para a sociabilidade, acesso a bens e serviços de saúde e seguridade social, e repercute sobre a imagem corporal, adaptação e enfrentamento do adoecimento crônico.


Resumen Objetivo Analizar la experiencia del estigma en narrativas sobre la dolencia crónica de hombres en tratamiento hemodialítico. Métodos Estudio cualitativo desarrollado con 24 hombres en Unidad de Hemodiálisis en una ciudad ubicada en la región nordeste de Brasil. Los datos se obtuvieron mediante entrevistas individuales en profundidad, sometidas al análisis metodológico del Discurso del Sujeto Colectivo e interpretados a la luz de la teoría del estigma. Resultados Las narrativas indican las marcas de la enfermedad, al extrañar el propio cuerpo y se perciben distintos. Evidencia componentes del estigma como ejemplo del descrédito, pérdida del estatus, alejamiento y atribución de clasificaciones. De la misma forma perciben las consecuencias de la estigmatización, adoptan medidas de autopreservación y destacan la importancia del cuidado recibido de las enfermeras para el enfrentamiento. Conclusión La estigmatización crea barreras para la sociabilidad, acceso a bienes y servicios de salud y seguridad social y tiene y repercute sobre la imagen corporal, adaptación y enfrentamiento de la enfermedad crónica.


Abstract Objective To analyze the experience of stigma in narratives about the chronic illness of men on hemodialysis. Method Qualitative study conducted with 24 men in a Hemodialysis Unit in a city located in the Northeast region of Brazil. Data were extracted with in-depth individual interviews, which were analyzed according to the Discourse of the Collective Subject and interpreted under the light of stigma theory. Results The narratives indicate the marks of the disease, when men are placed at odds with their own bodies and perceive themselves as different. The results show components of stigma such as discredit, loss of status, estrangement and labeling. The men also perceive the consequences of stigmatization, adopt self-preservation measures and emphasize the importance of the care received from nurses to face this reality. Conclusion Stigma creates barriers to socialization, access to health and social security and affects body image, adaptation and coping with chronic illness.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Diálise Renal/psicologia , Insuficiência Renal Crônica/psicologia , Insuficiência Renal Crônica/terapia , Estigma Social , Entrevistas como Assunto , Pesquisa Qualitativa , Saúde do Homem , Frustração , Fatores Sociais
6.
Rev. bras. enferm ; 75(supl.2): e20210410, 2022. graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1376611

RESUMO

ABSTRACT Objectives: to analyze the socio-discursive representations about leprosy produced in posters of educational campaigns of the Brazilian Ministry of Health. Methods: a documentary and discursive research about posters of campaigns about leprosy produced by the Brazilian Ministry of Health and available on Google Search Images. For the analysis, we used the Critical Discourse Analysis approach and the Grammar of Visual Design. Results: the socio-discursive representations of leprosy are based on the biomedical ideology, through a normative-curative discourse that focuses on the dermatological manifestations of the disease. Regarding the construction of the compositional space, there are posters that emphasize the meaning that the disease does not prevent affectionate relationships, and others highlight as "new" the clinical manifestations of the disease. Final Considerations: the normative-curative discourse produced in the campaigns is not enough to face stigma related to the disease. For leprosy to be understood as a common chronic disease, it is first necessary to fight the "social leprosy": the stigma.


RESUMEN Objetivos: analizar representaciones sociodiscursivas sobre lepra producidas en carteles de campañas educativas del Ministerio de Salud de Brasil. Métodos: investigación documental y discursiva acerca de carteles de campañas sobre lepra producidas por el Ministerio de Salud de Brasil y disponibles en Google Search Imagens. Para análisis, utilizado el abordaje del Análisis Crítico del Discurso y Gramática de Diseño Visual. Resultados: las representaciones sociodiscursivas sobre lepra basadas en ideología biomédica, mediante un discurso normativo curativista que enfoca manifestaciones dermatológicas de la enfermedad. Relacionada a construcción del espacio composicional, hay carteles que enfatizan la significación de que la enfermedad no impide relaciones de afecto, y otros remarcan como "nuevo" las manifestaciones clínicas de la enfermedad. Consideraciones Finales: el discurso normativo curativista producido en campañas no es suficiente para enfrentar estigma relacionado a enfermedad. Para la lepra ser comprendida como una enfermedad crónica común, antes es necesario, combatir la "lepra social": el estigma.


RESUMO Objetivos: analisar as representações sociodiscursivas sobre hanseníase produzidas em cartazes de campanhas educativas do Ministério da Saúde do Brasil. Métodos: pesquisa documental e discursiva acerca de cartazes de campanhas sobre hanseníase produzidas pelo Ministério da Saúde do Brasil e disponibilizadas no Google Search Imagens. Para análise, usou-se a abordagem da Análise Crítica do Discurso e a Gramática do Design Visual. Resultados: as representações sociodiscursivas sobre hanseníase se pautam na ideologia biomédica, mediante um discurso normativo-curativista que focaliza as manifestações dermatológicas da doença. Com relação à construção do espaço composicional, há cartazes que enfatizam a significação de que a doença não impede relações de afeto, e outros remarcam como "novo" as manifestações clínicas da doença. Considerações Finais: o discurso normativo-curativista produzido nas campanhas não é suficiente para enfrentar estigma relacionado à doença. Para a hanseníase ser compreendida como uma doença crônica comum, é necessário, antes, combater a "lepra social": o estigma.

7.
Belo Horizonte; s.n; 2022. 155 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1397644

RESUMO

A hanseníase é uma doença infectocontagiosa de caráter crônico cuja transmissão ocorre, preferencialmente, pelo contato prolongado de um indivíduo susceptível com as secreções das vias aéreas de um indivíduo doente. Manifesta-se principalmente por lesões na pele, olhos e comprometimento de nervos periféricos que se não tratados precocemente, podem evoluir para incapacidade física. Essas incapacidades físicas são os principais aspectos estgmatizantes da hanseníase, ainda atrelados à concepções divinas. Nesse sentido, notas-se que a hanseníase é uma doença conhecida, porém, pouco compreendida pela população. Por isso, torna-se fundamental pesquisar sobre o potencial educativo e transformador dessas campanhas, se agem como obstáculo à transformação do estigma sobre a doença ou se são potencialmente transformadoras. Este estudo teve como objetivo analisar as representações sociodiscursivas das campanhas sobre hanseníase produzidas e circuladas pelo Ministério da Saúde; identificar e analisar os discursos produzidos nos cartazes das campanhas sobre hanseníase do Ministério da Saúde; identificar os aspectos da conjuntura social acerca da representação da hanseníase; analisar como as campanhas representam em sua linguagem multimodal a doença e as pessoas afetadas pela hanseníase; analisar e explanar criticamente sobre o potencial educativo e transformador das campanhas sobre hanseníase: agem como obstáculo à transformação do estigma sobre a doença ou são potencialmente transformadoras. Foi realizada uma pesquisa documental e discursiva sobre cartazes de campanhas sobre hanseníase, produzidas pelo Ministério da Saúde entre 2010 e 2021, disponibilizadas no Google Search Imagens, Ministério da Saúde, Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase, DHAW e Fundação Oswaldo Cruz. Para análise do texto verbal foi utilizada a abordagem discursivo-crítica dialético-relacional de Norman Fairclough. Já a análise das imagens foi feita por meio da Gramática do Design Visual de Gunther Kress e Theo van Leeuwen para análise das imagens. Ao analisar os recursos semióticos produzidos nos 17 cartazes que compõem o corpus dessa pesquisa identificamos a articulação entre os discursos biomédico, pedagógico-instrutivo e do autocuidado. A multimodalidade dos cartazes constrói uma ideia positiva da doença, ao destacar imagens de corpos "saudáveis" em contato físico e cores que representam boas vibrações. Velam a realidade da vivência da doença ao desconsiderarem aspectos sociais importantes que envolvem a hanseníase. Contruir uma nova imagem para uma doença tão antiga não é um desafio fácil, principalmente quando se mantem relações com senso comum, permeado de estigmas. As escolhas feitas para a construção dos cartazes buscam reafirmar a hegemonia do saber biomédico influenciado pelo modelo cartesiano que reduz e fragmenta o corpo em partes, como se essas partes fossem mais importantes que o todo. Esse discurso foi construído na tentativa de imprimir na hanseníase a ideologia de uma doença crônica comum, desconsiderando todo seu percurso histórico cultural, que atualmente, representa um dos desafios no controle da doença no Brasil. Os discursos do autocuidado e pedagógico instrutivo buscam transferir para a sociedade a responsabilidade de procurarem pelo diagnóstico e tratamento da doença, que por muito tempo, estiveram sob responsabilidade do Estado


Leprosy is a chronic infectious disease whose transmission occurs, preferably, through prolonged contact of a susceptible individual with secretions from the airways of a sick individual. It is mainly manifested by lesions in the skin, eyes and impairment of peripheral nerves that, if not treated early, can progress to physical disability. These physical disabilities are the main stigmatizing aspects of leprosy, still linked to divine conceptions. In this sense, it is noted that leprosy is a known disease, however, little understood by the population. Therefore, it is essential to research the educational and transforming potential of these campaigns, whether they act as an obstacle to the transformation of the stigma about the disease or whether they are potentially transformative.To analyze the socio-discursive representations of leprosy campaigns produced and propagated by the Ministry of Health; to identify and analyze the discourses contained within the posters of the Ministry of Health's leprosy campaigns; to perform an identify of the social conjuncture on the representation of leprosy; analyze how campaigns represent the disease and the people affected by it in their multimodal language; critically analyze and explain the educational and transforming potential of leprosy campaigns: if they act as an obstacle to the transformation of the stigma about the disease or if they are potentially transformative. Documentary and discursive research on leprosy campaign posters, produced by the Ministry of Health between 2010 and 2021, available on Google Search Images, MS, MORHAN, DHAW, and FIOCRUZ. For verbal text analysis, Norman Fairclough's dialectical-relational approach to critical discourse was used. Image analysis was carried out using the Grammar of Visual Design by Gunther Kress and Theo van Leeuwen. The socio- discursive representations are guided by the biomedical ideology. Verbs in the imperative mood indicate that governments hold the population accountable for disease control actions. The multimodality of the posters builds a positive idea of the disease, by highlighting images of "healthy" bodies in physical contact and colors that represent good vibes. They veil the reality of experiencing the disease by omitting important social aspects involving leprosy. To build a new image for such an old disease is not an easy challenge, especially when relationships are kept with common sense, permeated by stigmas. It is noted that the discourses on leprosy are related, even if indirectly, with the memories that address the stigma and, therefore, the setbacks linked to the formation of social identity and the full exercise of citizenship. The posters, by presenting images of "perfect bodies" and disjointed body parts with the manifestations of the disease, reinforce the stereotypes of the disease, in the same way that they bring insecurity, fear, anxiety, and doubts about it. Such socio-discursive representations accumulate socially and, in this way, perpetuate the mutilating, segregating, punitive, and dishonorable representation of the disease of the past.


Assuntos
Educação em Saúde , Comunicação em Saúde , Hanseníase , Meios de Comunicação , Dissertação Acadêmica , Estigma Social
8.
Rev. bras. educ. méd ; 45(2): e097, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1279836

RESUMO

Abstract: Introduction: Mental disorders are accountable for the segregation of patients in many diverse cultures and historical moments worldwide. The evolution of neuroscience, technologies and advances in the psychosocial sphere have not been enough to change this paradigm. Many people still fear having social relations with someone with a psychiatric disorder, despite scientific progress and efforts to reduce prejudice in recent decades. Objective: The aim of this study was to assess the training in mental health during the undergraduate course offered to residents in Internal Medicine and analyze the feelings, perceptions, and stigmas of these physicians regarding the care offered to patients with mental disorders. Method: This study has a qualitative, quantitative approach and descriptive, cross-sectional design. Thirty-two residents in Internal Medicine participated and, for comparison, the questionnaires were also answered by 8 residents in Psychiatry. Two instruments were applied: one for the characterization of the participants' sociodemographic profile and the attribution questionnaire (AQ-26B). Qualitative data were obtained through a focus group with 14 residents and the content analysis was used for categorization. The most frequent categories were illustrated with Pareto charts. Results: The results demonstrated that residents in internal medicine showed higher indexes of stigma regarding aspects such as fear and intolerance. It was also possible to infer gaps related to training in mental health, low perception of care responsibility, in addition to the difficulty in legitimizing complaints and showing negative feelings. Conclusion: One can conclude the need for educational interventions that promote the decrease of the stigma and the search for training regarding comprehensive and empathic care for patients with mental disorders.


Resumo: Introdução: Os transtornos mentais são responsáveis pela segregação de pacientes em diversas culturas e momentos históricos globalmente. A evolução das neurociências, tecnologias e avanços na esfera psicossocial não têm sido suficientes para mudar este paradigma. Muitas pessoas ainda temem ter relações sociais com alguém com transtorno psiquiátrico, apesar dos avanços científicos e dos esforços para reduzir o preconceito nas últimas décadas. Objetivo: Este estudo teve como objetivos avaliar a formação em saúde mental na graduação oferecida a médicos residentes de clínica médica e analisar os sentimentos, as percepções e os estigmas deles ante a assistência a pacientes com transtornos mentais. Método: Trata-se de um estudo com abordagens qualitativas e quantitativas, de natureza descritiva e transversal. Participaram 32 residentes de clínica médica, e, para comparação, os questionários foram respondidos por oito residentes de psiquiatria. Aplicaram-se dois instrumentos: um para a caracterização do perfil sociodemográfico dos participantes e o questionário de atribuição (AQ-26B). Os dados qualitativos foram obtidos por meio de grupo focal com 14 residentes, e empregou-se a análise de conteúdo para categorização. As categorias de maior frequência foram ilustradas com diagramas de Pareto. Resultado: Como os residentes de clínica demonstraram maiores índices de estigma em aspectos como medo e intolerância, intuiu-se que há lacunas na formação em saúde mental, baixa percepção de responsabilidade do cuidado, além de dificuldade em legitimar as queixas e exibir sentimentos negativos. Conclusão: Concluiu-se pela necessidade de intervenções educacionais que fomentem a diminuição do estigma e a busca de capacitação para o cuidado integral e empático de pessoas com transtornos mentais.


Assuntos
Humanos , Saúde Mental/educação , Estigma Social , Internato e Residência , Transtornos Mentais , Fatores Socioeconômicos , Estudantes de Medicina/psicologia , Estatísticas de Assistência Médica , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Grupos Focais , Discriminação Psicológica , Educação Médica/métodos
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(8): e00221420, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1339536

RESUMO

Trata-se de uma análise de política em saúde com abordagem qualitativa, composta por 15 entrevistas (seis gestores e nove ativistas LGBT). Buscou-se compreender as condições históricas para a emergência da Política Nacional de Saúde Integral LGBT (PNSI-LGBT) no espaço social da saúde no Estado da Bahia, Brasil. A teoria social de Pierre Bourdieu e o estudo das trajetórias dos principais agentes envolvidos com a formalização da política fundamentaram a pesquisa. Os resultados evidenciaram dois momentos: (1) conformação do espaço social da saúde LGBT: iniciativas precursoras; (2) espaço de possíveis e discurso oficial para fomento à implementação da PNSI-LGBT na Bahia. É inequívoca a importância do movimento social LGBT na elaboração das primeiras proposições de uma política específica de saúde. A relação do estado com os movimentos sociais se deu por questões profissionais, e os agentes concentravam principalmente e quase exclusivamente capital burocrático. Destaca-se que foi bastante frequente o trânsito de agentes do subespaço militante para o subespaço burocrático. Os militantes entrevistados que chegaram ao campo burocrático, em sua maioria, engajaram-se no espaço da saúde por motivo pessoal e referiram que essa era uma posição em que poderiam atuar de forma mais concreta. Os achados documentais e as colaborações dos interlocutores revelam um processo de contínuas implementações de ações que ampliam o leque de cuidados em saúde voltados à população LGBT. Todavia evidencia-se que a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia não assume claramente a responsabilidade sobre uma política estadual LGBT e, nesse sentido, há uma incorporação claudicante e fragmentada da PNSI-LGBT.


This is a health policy analysis with a qualitative approach, consisting of 15 interviews (six administrators and nine LGBT activists). The study aimed to understand the historical conditions for the emergence of the National Policy for Comprehensive LGBT Health (PNSI-LGBT) in the social space of health in the State of Bahia, Brazil. The study was based on Pierre Bourdieu's social theory and the study of the trajectories of the main actors involved in the policy's formalization. The results evidenced two moments: (1) shaping of the social space of LGBT health, including prior initiatives; (2) space of possibilities and the official discourse for fomenting the implementation of the PNSI-LGBT in Bahia. The LGBT social movement played a crucially important role in drafting the first proposals for a specific health policy. The state's relationship with the social movements occurred through professional issues and the actors concentrated almost exclusively on bureaucratic capital. It was quite common for actors to circulate between the activist subspace and the bureaucratic subspace. The activists interviewed here that reached the bureaucratic field mostly engaged in the health space for personal reasons and reported that it was a position in which they could act more effectively. The documental findings and collaboration by interlocutors reveal a process of continuous implementation of measures that expand the range of healthcare for the LGBT population. However, the Bahia State Health Department has still not clearly taken the responsibility for a state LGBT policy, and there is thus a hesitant and fragment incorporation of the PNSI-LGBT.


Se trata de un análisis de políticas en salud con abordaje cualitativo, compuesto por quince entrevistas (a seis gestores y nueve activistas LGBT). Se buscó comprender las condiciones históricas para la emergencia de la Política Nacional de Salud Integral LGBT (PNSI-LGBT) en el espacio social de la salud en el Estado de Bahía, Brasil. La teoría social de Pierre Bourdieu y el estudio de las trayectorias de los principales agentes implicados con la formalización de la política fundamentaron la investigación. Los resultados evidenciaron dos momentos: (1) conformación del espacio social de la salud LGBT: iniciativas precursoras; (2) espacio de posibilidades y discurso oficial para el fomento a la implementación de la PNSI-LGBT en Bahía. Es inequívoca la importancia del movimiento social LGBT en la elaboración de las primeras propuestas de una política específica de salud. La relación del estado con los movimientos sociales, se dio por cuestiones profesionales, y los agentes concentraban principalmente, y casi exclusivamente, el capital burocrático. Se destaca que fue bastante frecuente el tránsito de agentes del subespacio militante hacia el subespacio burocrático. Los militantes entrevistados que llegaron al campo burocrático, en su mayoría, se implicaron en el espacio de salud por motivos personales e informaron que esa era una posición en la que podrían actuar de forma más concreta. Los resultados documentales y las colaboraciones de los interlocutores revelan un proceso de continuas implementaciones de acciones, que amplían el abanico de cuidados en salud dirigidos a la población LGBT. Todavía, se evidencia que la Departamento de Salud del Estado de Bahia no asume claramente la responsabilidad sobre una política estatal LGBT y, en este sentido, hay una incorporación claudicante y fragmentada de la PNSI-LGBT.


Assuntos
Humanos , Formulação de Políticas , Política de Saúde , Brasil , Pessoal Administrativo , Atenção à Saúde
10.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 25(2): e20200129, 2021. graf
Artigo em Português | BDENF, LILACS | ID: biblio-1149292

RESUMO

Resumo Objetivo compreender o significado de qualidade de vida atribuído pelas pessoas vivendo com HIV. Método estudo de abordagem qualitativa realizado com pessoas vivendo com HIV, nos Serviços de Atendimento Especializado em um município de grande porte no interior de São Paulo. Os dados foram processados pelo software IRaMuTeQ e a análise foi embasada na técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados após a análise das falas emergiram quatro classes principais: Dificuldades enfrentadas no tratamento; Estigma e diminuição da autoestima; Saúde como centro da qualidade de vida e; Viver com expectativas. Conclusão o significado de qualidade de vida foi compreendido pelas pessoas vivendo com HIV por diversos fatores que permeiam a vida, podendo sofrer influências positivas ou negativas. Os aspectos positivos incluíram hábitos de vida saudável, e os aspectos negativos relacionaram-se ao estigma, preconceito e a dificuldade de adesão ao tratamento.


Resumen Objetivo comprender el significado de calidad de vida atribuido por las personas que viven con el VIH. Método un estudio de enfoque cualitativo realizado con personas que viven con el VIH en los Servicios de Atención Especializada en una gran ciudad del interior de São Paulo. Los datos se procesaron utilizando el software IRaMuTeQ y el análisis se basó en la técnica de Discurso del Sujeto Colectivo. Resultados después del análisis de las declaraciones, surgieron cuatro clases principales: dificultades enfrentadas en el tratamiento; Estigma y disminución de la autoestima; La salud como centro de calidad de vida; y Vivir con expectativas. Conclusión el significado de calidad de vida fue entendido por las personas que viven con el VIH bajo varios factores que impregnan la vida y pueden sufrir influencias positivas o negativas. Los aspectos positivos incluían hábitos de vida saludables, y los aspectos negativos estaban relacionados con el estigma, los prejuicios y la dificultad para adherir al tratamiento.


Abstract Objective to understand the meaning of quality of life attributed by people living with HIV. Method a qualitative approach study carried out with people living with HIV, in the Specialized Care Services in a large city in the interior of São Paulo. Data were processed by the IRaMuTeQ software and the analysis was based on the Discourse of the Collective Subject technique. Results after the analysis of the statements, four main classes emerged: Difficulties faced in the treatment; Stigma and lowering of self-esteem; Health as center of quality of life; and Living with expectations. Conclusion The meaning of quality of life was understood by people living with HIV through several factors that permeate life, and may suffer positive or negative influences. The positive aspects included healthy lifestyle habits, and the negative aspects were related to stigma, prejudice, and difficulty in adhering to treatment.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Qualidade de Vida , HIV , Autoimagem , Pesquisa Qualitativa , Estigma Social , Estilo de Vida Saudável , Cooperação e Adesão ao Tratamento
11.
Rev. baiana enferm ; 35: e37793, 2021.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1149682

RESUMO

Objetivo apreender as percepções dos adoecidos com úlceras de perna e doença falciforme acerca das relações familiares no adoecimento crônico. Método estudo qualitativo exploratório do tipo descritivo com cinco pessoas com úlceras de pernas secundárias à DF. Os dados foram obtidos em entrevistas e submetidos à análise temática. Resultados pessoas com doença falciforme e úlceras percebem a dedicação e o cuidado recebidos dos familiares para manutenção de uma rotina de tratamento, mas avaliam que esses familiares superprotegem e limitam a condição de viver devido ao medo da morte. Em contrapartida, as pessoas com essa doença são maltratadas por familiares que não compreendem as limitações da doença. Conclusão os adoecidos com úlceras de perna e doença falciforme atribuem importância aos familiares no enfrentamento das adversidades promovidas pela doença, bem como destacam que a família é fonte de maus-tratos, que reforçam sentimentos de inutilidade, pela dependência de cuidados e discriminação sofrida.


Objetivo detener las percepciones de los enfermos con úlceras de la pierna y enfermedad falciforme sobre las relaciones familiares en enfermedades crónicas. Método estudio cualitativo exploratorio de tipo descriptivo con cinco personas con úlceras de la pierna secundaria a la EF. Los datos se obtuvieron en entrevistas y se sometieron al análisis temático. Resultados las personas con enfermedad falciforme y úlceras perciben la dedicación y la atención recibida de los miembros de la familia para mantener una rutina de tratamiento, pero evalúan que estos miembros de la familia sobreprotegen y limitan la condición de vivir debido al miedo a la muerte. Por otro lado, las personas con esta enfermedad son maltratadas por familiares que no entienden las limitaciones de la enfermedad. Conclusión los enfermos con úlcera de la pierna y la enfermedad falciforme conceden importancia a los miembros de la familia para el enfrentamiento de las adversidades promovidas por la enfermedad, así como destacan que la familia es una fuente de malos tratos, que refuerzan los sentimientos de inutilidad, debido a la dependencia de la atención y la discriminación sufrida.


Objective to grasp the perceptions of the sick with leg ulcers and sickle cell disease about family relationships in chronic illness. Method exploratory, qualitative, descriptive-type study with five people with leg ulcers secondary to SCD. Data were obtained in interviews and submitted to thematic analysis. Results people with sickle cell disease and ulcers perceive the dedication and care received from family members to maintain a treatment routine, but assess that these family members overprotect and limit their living condition due to fear of death. On the other hand, people with this disease are mistreated by family members who do not understand the limitations caused by the disease. Conclusion the sick with leg ulcers and sickle cell disease attribute importance to family members in coping with the adversities promoted by the disease, as well as highlight that the family is a source of ill-treatment, which reinforces feelings of uselessness, due to the dependence on care and discrimination suffered.


Assuntos
Humanos , Família , Estigma Social , Anemia Falciforme , Doença Crônica , Pesquisa Qualitativa , Úlcera da Perna
12.
Natal; s.n; 20210000. 164 p. tab.
Tese em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1444685

RESUMO

Fruto dos avanços na conquista de direitos das pessoas com deficiência ao longo dos primeiros anos do século XXI, tem-se observado maior participação de pessoas com os diversos tipos de deficiência nos variados setores da sociedade, todavia esse avanço não foi observado com a mesma proporção no subgrupo da deficiência visual. Um caminho utilizado por tais sujeitos para se alcançar novos patamares de vida é a reabilitação. Supondo que os espaços e as práticas de reabilitação possibilitam a reinvenção de vida frente à perda de visão, no presente estudo objetivamos analisar as reinvenções de vida da pessoa com deficiência visual ao longo do percurso reabilitacional. Nessa trajetória, tece-se um diálogo com os aprofundamentos sobre interdependência partir dos aportes teórico-conceituais desenvolvidos por Elias (1994), Kittay (2011) e Butler (2015). Metodologicamente, empreendemos uma pesquisa exploratória com abordagem qualitativa, apoiada na dialética e na reflexividade, visando potencializar diferentes saberes. Os sujeitos colaboradores desta pesquisa foram quinze pessoas com idade acima de dezoito anos, cegas ou com baixa visão, que passaram ou estão passando por serviços de reabilitação visual e integrantes de um grupo de extensão universitária voltado para pessoas com deficiência, bem como uma informante-chave vinculada à gestão da rede de atenção à saúde da pessoa com deficiência do estado do Rio Grande do Norte (SESAP) e também um integrante do corpo diretivo do Instituto de Educação e Reabilitação de Cegos do Rio Grande do Norte (IERC). Para a captação dos dados empíricos, realizamos três sessões de grupos focais heterogêneos e ocorridos entre os meses de setembro e outubro de 2019 e duas entrevistas semiestruturadas com os gestores no mesmo período. Posteriormente, os dados foram analisados com subsídio na análise de conteúdo temática (MINAYO, 2008). A pesquisa obteve aprovação ética para sua execução conforme regulamentação vigente envolvendo pesquisas com seres humanos. Quanto aos resultados, as categorias emergentes afloraram primariamente da análise indutiva e ascendente dos dados e se constituíram em três eixos principais: 1) espaços e práticas de reabilitação para a constituição de novas encenações de vida; 2) desafios à reabilitação; e 3) tessitura da reabilitação e reinvenção dos sujeitos. Foi possível conhecer em que medida as reinvenções se constituem e permeiam os cotidianos materiais e simbólicos de quem perdeu a visão, e os avanços e os desafios nessa construção. Adicionalmente, propomos um modelo de reabilitação inclusiva com vistas a melhor compreender as instâncias para atuação entre estado-sujeito-sociedade, cujas características principais são: biopsicossocial, interdependência, acessibilidade, aceitação da diversidade e valorização dos protagonismos dos sujeitos. Os achados da pesquisa nos levam a considerar como necessária a recusa da abordagem negativa da deficiência visual, pautada nas ideias de falta, déficit e defeito, transmutando-a para uma noção de potência inventiva propulsora da emancipação, no intuito de fazer emergir um mundo comum e heterogêneo aberto ao diálogo com a diversidade e permeado pelo modelo da inclusão social (AU).


As a result of the advances in the conquest of rights for people with disabilities during the first years of the 21st century, a greater participation of people with different types of disabilities has been observed in various sectors of society, however this advance has not been observed with the same proportion in the subgroup of visual impairment. One path used by such individuals to reach new levels of life is rehabilitation. Assuming that the spaces and practices of rehabilitation enable the reinvention of life in the face of loss of vision, in this study we aim to analyze the reinventions of life of the person with visual impairment along the rehabilitational path. In this trajectory, we weave a dialogue with the deepening of interdependence based on the theoretical-conceptual contributions developed by Elias (1994), Kittay (2011) and Butler (2015). Methodologically, we undertake an exploratory research with a qualitative approach, supported by dialectics and reflectivity, aiming at potentializing different knowledges. The subjects of this research were fifteen people over eighteen years of age, blind or with low vision, who have undergone or are undergoing visual rehabilitation and members of a university extension group focused on people with disabilities, as well as a key informant linked to the management of the health care network for people with disabilities in the state of Rio Grande do Norte (SESAP) and also a member of the board of directors of the Institute of Education and Rehabilitation of the Blind of Rio Grande do Norte (IERC). To capture the empirical data, we conducted three sessions of heterogeneous focus groups that took place between the months of September and October 2019 and two semi-structured interviews with managers during the same period. Later, the data were analyzed with subsidy in the thematic contente analysis (MINAYO, 2008). The research obtained ethical approval for its execution in accordance with current regulations involving research with human beings. As for the results, the emerging categories emerged primarily from the inductive and ascending analysis of the data and were constituted in three main axes: 1) spaces and practices of rehabilitation for the constitution of new enclaves, 2) challenges to rehabilitation; and 3) subject's rehabilitation and reinvention. It was possible to know the extent to which reinventions constitute and permeate the material and symbolic daily lives of those who have lost their vision, and the advances and challenges in this construction. Additionally, we propose an inclusive model of rehabilitation with a view to better understand the instances for action between the subject-subject-society, whose main characteristics are: biopsychosocial, interdependence, accessibility, acceptance of diversity and appreciation of the protagonisms of the subjects. The findings of the research lead us to consider as necessary the refusal of the negative approach to visual disability, based on the ideas of lack, deficit and defect, transmuting it to a notion of inventive power that propels emancipation, in order to bring out a common and heterogeneous world open to dialogue with diversity and permeated by the model of social inclusion (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Transtornos da Visão/reabilitação , Pessoas com Deficiência Visual/reabilitação , Estigma Social , Inclusão Social , Visão Ocular , Grupos Focais/métodos , Pesquisa Qualitativa
13.
Demetra (Rio J.) ; 15(1): e46085, jan.- mar.2020. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1103771

RESUMO

Introdução: A obesidade é uma doença multifatorial, crônica e um grande problema de saúde pública. Há muitos estigmas e estereótipos empregados à essa patologia e os pacientes obesos são, muitas vezes, considerados preguiçosos, incompetentes e responsáveis pelo seu ganho de peso. Os profissionais de saúde são relatados pelos pacientes como uma das principais fontes de aplicação desse estigma. Objetivo: Avaliar as atitudes dos enfermeiros em relação aos indivíduos obesos. Método: Foram convidados todos os enfermeiros das 66 equipes de Saúde da Família de Blumenau ­ SC para a participação na pesquisa. A coleta de dados incluiu a aplicação da Escala de Atitudes Antiobesidade com 34 questões, além de um questionário de entrevista estruturada elaborado pelos autores e auto preenchido com dados sociodemográficos e de saúde, com 14 questões, dentre elas peso e altura relatados pelos participantes para cálculo do Índice de Massa Corporal. Resultados: Participaram 42 enfermeiros, com predomínio do sexo feminino, estado nutricional prevalente de sobrepeso e a maioria relatou histórico de sobrepeso ou obesidade. Na Escala de Atitudes Antiobesidade, a maior média foi da subescala 'controle de peso e culpa', havendo associação estatisticamente significativa à afirmação 'a maioria dos gordos compram muita besteira ('junkfood')' com o fato de os participantes se considerarem com excesso de peso atualmente (p<0,05). Conclusão: Os resultados sugerem que os profissionais apresentam algumas atitudes antiobesidade frente a obesidade. (AU)


Introduction: Obesity is a multifactorial, chronic disease and a major public health problem. There are many stigmas and stereotypes used in this pathology and obese patients are often considered lazy, incompetent and responsible for their weight gain. Health professionals are reported by patients as one of the main sources of application of this stigma. Objective: To evaluate nurses' attitudes towards obese individuals. Method: All nurses from the 66 Family Health teams in Blumenau - SC were invited to participate in the research. Data collection included the application of the Antifat Attitude Test with 34 questions, in addition to a structured interview questionnaire prepared by the authors and self-completed with sociodemographic and health data, with 14 questions, including weight and height reported by the participants for calculation of the Body Mass Index. Results: 42 nurses participated, with a predominance of females, prevalent nutritional status of overweight and most reported a history of overweight or obesity. In the Antifat Attitude Test, the highest average was from the subscale 'Weight Control/Blame' associated with the statement 'most fat people buy too much junk food' with the fact that the participants consider themselves to be overweight (p <0.05). Conclusion: The results suggest that professionals have some anti-obesity attitudes towards obesity. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Preconceito , Estigma Social , Obesidade , Enfermeiros , Obesidade/enfermagem
14.
Movimento (Porto Alegre) ; 25(1): e25050, jan.- dez. 2019. Tabelas
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1048732

RESUMO

Indivíduos com dependência química tendem a ser estigmatizados e, uma vez que este estigma é internalizado, podem ocorrer prejuízos na adesão ao tratamento e a reinserção social. O objetivo do estudo é analisar o estigma internalizado de indivíduos em tratamento para dependência química e sua relação com a prática de atividade física. Para tanto, 106 indivíduos com dependência química responderam a questionários sobre estigma internalizado e prática de atividade física. Os dados foram tratados com estatística descritiva e análises de correlação. O estigma internalizado mostrou-se em geral elevado, com maiores pontuações para Alienação, Percepção de discriminação e Evitação social. Foi verificada correlação significativa inversa entre a prática de atividade física e o estigma internalizado, indicando que a oferta de programas de atividade física na fase de reabilitação pode ser benéfica não apenas para a melhora da condição física, mas também para a redução dos danos psicológicos impostos pela dependência química


Substance-dependent individuals tend to be stigmatized. Internalizing that stigma may result in impairments to their adherence to treatment and social reintegration. This study analyzed stigma internalized by individuals in treatment for substance dependence and its relation to physical activity. Questionnaires on internalized stigma and physical activity were responded by 106 substance-dependent individuals. The data were treated by descriptive statistics and correlation analyzes. Internalized stigma was generally high, with higher scores for Alienation, Perception of Discrimination, and Social Avoidance. Significant inverse correlation was found between physical activity and internalized stigma, indicating that physical activity programs during rehabilitation may not only improve those individuals' physical condition but also reduce the psychological damages imposed by substance dependency


Los individuos con dependencia química tienden a ser estigmatizados y, una vez que este estigma es internalizado, puede perjudicar la adhesión al tratamiento y la reinserción social. El objetivo del estudio es analizar el estigma internalizado de individuos en tratamiento para adicción química y su relación con la práctica de actividad física. Para ello, 106 individuos con dependencia química respondieron a cuestionarios sobre estigma internalizado y práctica de actividad física. Los datos fueron tratados con estadística descriptiva y análisis de correlación. El estigma internalizado se mostró en general elevado, con mayores puntuaciones para Alienación, Percepción de discriminación y Evitación social. Se verificó una correlación significativa inversa entre la práctica de actividad física y el estigma internalizado, indicando que la oferta de programas de actividad física en la fase de rehabilitación puede ser beneficiosa no solo para mejorar la condición física, sino también para la reducción de los daños psicológicos impuestos por la dependencia química


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Exercício Físico , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/terapia , Alcoolismo/terapia , Estigma Social , Atividade Motora
15.
Invest. educ. enferm ; 37(3): [E011], 15 Octubre 2019. Tab 1, Tab 2, Tab 3, Fig 1, Fig 2, Fig 3
Artigo em Inglês | LILACS, COLNAL, BDENF | ID: biblio-1023504

RESUMO

Objective. This research sought to analyze the predictive effect of personal (personality traits), social (social support and social stigma) and community factors (characteristic of the neighborhood and exposure to consumption) on the transition of drug use in young adults. Methods. Case and control study. The cases were 70 individuals from 18 to 34 years of age who had already transitioned into illicit drug use and the controls were 210 legal drug usuers (tobacco or alcohol) in the same age range who had not had the transition. A data file was applied along with seven instruments that measured the transition and consumption variables. Results. Marihuana was the illicit drug of highest transition. It was shown that greater personality traits of neuroticism, extraversion, and openness to the experience meant higher probability of drug use transition; while greater personality traits of agreeableness and conscience meant lower probability for the transition. The characteristics of the neighborhood environment and exposure to the opportunity of consumption increase the probability of the drug use transition. Social support and social stigma influenced negatively upon the drug use transition. Conclusion. Personality traits, neighborhood characteristics, exposure to drug use, social support, and the social stigma of drug use are factors that intervene in the transition from legal to illicit drug use.


Objetivo. Analizar el efecto predictivo de factores personales (rasgos de personalidad), sociales (apoyo social y estigma social) y comunitarios (características del barrio y exposición al consumo) sobre la transición del consumo de drogas en jóvenes. Métodos. Estudio de casos y controles. Los casos fueron 70 personas de 18 a 34 años que habían transitado al consumo de drogas ilícitas y los controles fueron 210 personas de la misma edad consumidores de alguna droga lícita (tabaco o alcohol) que no han tenido transición. Se aplicó una cédula de datos y siete instrumentos que midieron las variables de transición y consumo. Resultados. La droga ilegal de mayor transición fue la marihuana. Se mostró que a mayores rasgos de personalidad de neuroticismo, extraversión y apertura a la experiencia fue más alta la probabilidad de la transición del consumo de drogas, por el contrario, a mayores rasgos de personalidad amabilidad y conciencia fue menor fue la probabilidad para la transición. Las características del entorno de barrio y la exposición a la oportunidad de consumo incrementan la probabilidad de la transición del consumo de drogas. El apoyo social y el estigma social influyeron negativamente en la transición del consumo de drogas. Conclusión. Los rasgos de personalidad, las características del barrio, la exposición al consumo de drogas, el apoyo social y el estigma social del consumo de drogas son factores que intervienen en la transición del consumo de drogas legales a ilegales.


Objetivo. Analisar o efeito preditivo de fatores pessoais (características de personalidade), sociais (apoio social e estigma social) e comunitários (características do bairro e exposição ao consumo) sobre a transição do consumo de drogas em jovens. Métodos. Estudo de casos e controles. Os casos foram 70 pessoas de 18 a 34 anos que haviam transitado ao consumo de drogas ilícitas e os controles foram 210 pessoas da mesma idade consumidores de alguma droga lícita (tabaco ou álcool) que não hão tido transição. Se aplicou uma cédula de dados e sete instrumentos que mediram as variáveis de transição e consumo. Resultados. A droga ilegal de maior transição foi a maconha. Se mostrou que as de maiores características de personalidade de neuroticismo, extroversão e apertura à experiência foi mais alta a probabilidade da transição do consumo de drogas; enquanto que a maiores traços de personalidade amabilidade e consciência foi menor foi a probabilidade para a transição. As características do entorno de bairro e a exposição à oportunidade de consumo incrementam a probabilidade da transição do consumo de drogas. O apoio social e a estigma social influenciaram negativamente na transição do consumo de drogas. Conclusão. Os traços de personalidade, as características do bairro, a exposição ao consumo de drogas, o apoio social e a estigma social do consumo de drogas são fatores que intervém na transição do consumo de drogas legais a ilegais.


Assuntos
Humanos , Personalidade , Apoio Social , Drogas Ilícitas , Estudos de Casos e Controles , Características de Residência , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Adulto Jovem , Usuários de Drogas , Estigma Social
16.
Geriatr., Gerontol. Aging (Online) ; 13(3): 177-179, jul-set.2019.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1097060

RESUMO

It is common to find stigmatising terms being used to describe older people with dementia and / or living in care homes in the Brazilian literature, such as 'demented person', 'patient in asylum', or 'institutionalised elderly'. Historically, both mental illnesses and long-term care settings for older people have had negative connotations in society. The use of terms that historically refer to social segregation, institutionalization, or that reduce the individual to their disease can therefore contribute to the perpetuation of the stigma, prejudice, depersonalization and discrimination experienced by these people. This opinion paper aims to stimulate discussions about the use of such terms by the Brazilian scientific community and the media, as well as to foster reflections on the impact of the use of such language as part of current academic and clinical environments. The author mentions examples of stigmatizing phrases and words that are commonly found in the literature and mentions some of the consequences of stigma for people with dementia and those living in care homes. The author also refers to international documents which can be used as references for more inclusive and ethical writing.


É comum encontrarmos na literatura científica brasileira termos potencialmente estigmatizantes sendo utilizados para descrever pessoas com demência e pessoas vivendo em residenciais de cuidado, tais como os termos pessoa demenciada, paciente asilado ou idoso institucionalizado. Historicamente, transtornos mentais e residenciais de cuidado de longa duração para idosos detêm conotações negativas na sociedade. O uso de termos que historicamente remetem à segregação social, à institucionalização ou que reduzam o indivíduo à sua doença pode, portanto, contribuir para a perpetuação do estigma, do preconceito, da despersonalização e da discriminação frequentemente vividos por essas pessoas. Este artigo de opinião tem por objetivo fomentar discussões sobre o uso de tais termos pela comunidade científica brasileira e pela mídia, bem como refletir sobre o impacto do uso de tal linguagem como parte das culturas acadêmica e clínica atuais. A autora cita exemplos de frases e palavras estigmatizantes que são comumente encontradas em publicações brasileiras e aponta algumas das consequências do estigma para as pessoas com demência e aquelas que vivem em residenciais de cuidados. A autora também menciona documentos internacionais que podem ser utilizados como referência para uma escrita mais inclusiva e ética.


Assuntos
Humanos , Idoso , Estereotipagem , Redação , Demência/classificação , Comunicação Acadêmica/ética , Brasil , Saúde do Idoso Institucionalizado , Estigma Social , Doença de Alzheimer , Longevidade/ética
17.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(11): e00005419, 2019. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1039403

RESUMO

Resumo: O HTLV é um vírus que afeta as células T humanas. O Brasil é o país com o maior número absoluto de casos de HTLV no mundo. Estimativas do Ministério da Saúde apontam entre 700 mil e 2 milhões de pessoas infectadas. A maioria são portadores assintomáticos, porém algumas pessoas podem vir a desenvolver quadros neurológicos degenerativos como a paraparesia espástica tropical, além de leucemia e linfoma. As formas de transmissão e manifestações clínicas como incapacidade motora progressiva, distúrbios geniturinários, além da restrição ao aleitamento materno impactam o cotidiano e podem ser geradores de discriminação social e estigma. O estigma denota violação das normas sociais e reforça o preconceito e as desigualdades. O objetivo deste artigo é discutir o conceito de estigma e sua repercussão em pessoas que convivem com o HTLV. Trata-se de uma reflexão baseada na revisão da literatura sobre o tema e na vivência do atendimento a pessoas afetadas pela infecção e adoecimento. Constatou-se que ser portador do vírus ou adoecer em decorrência da infecção pelo HTLV pode ser estigmatizante para indivíduos que se sentem inferiorizados ao serem acometidos por uma doença potencialmente grave e até mesmo fatal, ainda pouco conhecida e carregada de estereótipos depreciativos. Essa situação pode repercutir negativamente no acesso aos serviços de saúde, na adesão ao tratamento e na busca por direitos. As políticas públicas devem contribuir para mitigar a estigmatização, assegurando o direito de indivíduos em situação de vulnerabilidade pelo HTLV viverem como protagonistas no exercício de sua cidadania.


Resumen: El HTLV es un virus que afecta a las células T humanas. Brasil es el país con el mayor número absoluto de casos de HTLV en el mundo. Las estimaciones del Ministerio de Salud indican que existen entre 700 mil y 2 millones de personas infectadas. La mayoría son portadores asintomáticos, sin embargo, algunas personas pueden llegar a desarrollar cuadros neurológicos degenerativos como la paraparesia espástica tropical, además de leucemia y linfoma. Las formas de transmisión y manifestaciones clínicas como incapacidad motora progresiva, disturbios genitourinarios, además de la restricción en la lactancia materna, tienen un impacto en las personas afectadas y pueden causar discriminación social y estigma. El estigma denota una violación de las normas sociales y refuerza el prejuicio y las desigualdades. El objetivo de este artículo es discutir el concepto de estigma y su repercusión en personas que conviven con el HTLV. Se trata de una reflexión basada en la revisión de la literatura sobre el tema y en la vivencia de la atención a personas afectadas por la infección y enfermedad. Se constató que ser portador del virus o enfermar, a consecuencia de la infección por el HTLV, puede ser estigmatizante para individuos que se sienten subestimados al ser atacados por una enfermedad potencialmente grave e incluso fatal, todavía poco conocida y cargada de estereotipos despreciativos. Esta situación puede repercutir negativamente en el acceso a los servicios de salud, en la adhesión al tratamiento y en la búsqueda de derechos. Las políticas públicas deben contribuir a mitigar la estigmatización, asegurando el derecho de los individuos en situación de vulnerabilidad por el HTLV para que vivan como protagonistas en el ejercicio de su ciudadanía.


Abstract: HTLV is a virus that affects human T-cells. Brazil is the country of the world with the largest absolute number of HTLV cases. Estimates by the Ministry of Health point to 700,000 to 2 million infected Brazilians. The majority are asymptomatic carriers, but some persons may develop degenerative neurological conditions such as tropical spastic paraparesis, in addition to leukemia and lymphoma. The forms of transmission and clinical manifestations such as progressive motor incapacity, genitourinary disorders, in addition to restriction of maternal breastfeeding, impact daily life and can lead to social discrimination and stigma. The stigma denotes violation of social norms and reinforces prejudice and inequalities. This article aims to discuss the concept of stigma and its repercussions on persons living with HTLV. The discussion is based on a literature review on the theme and the authors' experience with care for persons affected by the infection and illness. The study found that both HTLV carrier status and HTLV-related illness can be stigmatizing for individuals, who feel inferior for being infected with a potentially serious and even fatal disease, although incompletely understood and loaded with derogatory stereotypes. This situation can have negative repercussions on access to health services, treatment adherence, and pursuit of rights. Public policies should help mitigate such stigmatization, ensuring the rights of individuals in a situation of vulnerability due to HTLV in order from them to live as protagonists in the exercise of their civil rights.


Assuntos
Humanos , Infecções por Deltaretrovirus/fisiopatologia , Estigma Social , Preconceito , Estereotipagem , Paraparesia Espástica Tropical , Infecções por HIV , Discriminação Social
18.
Duazary ; 16(2): 271-280, 2019.
Artigo em Espanhol | COLNAL, LILACS | ID: biblio-1050741

RESUMO

Las personas que reúnen criterios para trastornos por consumo de sustancias (TCS) son víctimas, con frecuencia, del complejo estigma-discriminación (CED), no solo por parte de la sociedad en general, sino también por profesionales de la salud y por el autoestigma. No obstante, por la relación de los TCS con factores biológicos predisponentes y condiciones sociales adversas, se considera que estos son "autoinducidos". Asimismo, se conoce que en los TCS se presentan cambios biológicos, psicológicos o del desarrollo que menoscaban la decisión de abandono y la persistencia en el consumo, a pesar de las consecuencias negativas físicas, emocionales y sociales. El CED relacionado con el TCS es un estresor que deteriora aún más la calidad de vida de las personas consumidoras y, al mismo tiempo, se configura como una barrera de acceso a servicios de salud. Es necesario diseñar e investigar la efectividad de estrategias para reducir el CED relacionado con TCS en diferentes poblaciones y contextos.


People who meet criteria for substance use disorders (SUD) are often victims of the stigma-discrimination complex (SDC) not only by the society in general, but also by health professionals and the presence of self-stigma. However, because of the relationship of the SUD with predisposing biological factors and adverse social conditions, SUD are considered 'self-induced'. Likewise, it is known that SUD presents biological, psychological or developmental changes that undermine the decision of abandonment and persistence in consumption, despite negative physical, emotional and social consequences. The SDC related to SUD is a stressor that deteriorates the quality of life of consumers and, at the same time, it is configured as a barrier to access to health services. It is necessary to design and investigate the effectiveness of strategies to reduce SDC related to SUD in different populations and settings.


Assuntos
Fatores Socioeconômicos
19.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 23(1): e20180265, 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-975226

RESUMO

Abstract Objective: evaluate the quality of life of patients with Chronic Kidney Disease on peritoneal dialysis using the KDQOL-SF tool. Method: quantitative-qualitative approach, carried out in August 2017 with 10 patients undergoing peritoneal dialysis followed-up at a clinic specialized in Renal Replacement Therapy. Data were collected through semi-structured interviews; later transcribed and submitted to Content Analysis, as well as the application of the Kidney Disease and Quality of Life Short-Form (KDQOL-SF) questionnaire. Results: from the analysis emerged three thematic categories with impacts on the social dimension: Kidney disease as stigma impacting on social relations; Family support as support for overcoming social stigma; and Changes in Daily Living Activities and their repercussions on the social dimension. Conclusion and implications for practice: the participants demonstrated that their Quality of Life has been affected with greater intensity in the social dimension. Identifying such a condition may allow the planning of nursing care with a comprehensive view and meeting the social dimension.


Resumen Objetivo: evaluar la calidad de vida de pacientes renales crónicos en diálisis peritoneal utilizando el instrumento KDQOL-SF. Método: investigación de abordaje cuantitativo, realizada en el mes de agosto 2017 con 10 pacientes en diálisis peritoneal, acompañados en una clínica especializada en terapia renal sustitutiva. Los datos fueron recolectados a través de entrevistas semiestructuradas, posteriormente transcritas y sometidas al Análisis de Contenido, además de la aplicación del cuestionario Kidney Disease and Quality of Life Short-Form (KDQOL-SF). Resultados: surgieron tres categorías temáticas del análisis con impactos en la dimensión social: la enfermedad renal como estigma impactando en las relaciones sociales; el apoyo familiar como soporte para vencer el estigma social; y cambios en las actividades de la vida diaria y sus repercusiones en la dimensión social. Conclusión e implicaciones para la práctica: los participantes demostraron que su calidad de vida ha sido afectada con más intensidad en la dimensión social. Identificar tal condición puede posibilitar una planificación de la asistencia de enfermería con una mirada integral y atendiendo, así, la dimensión social.


Resumo Objetivo: avaliar a qualidade de vida de pacientes renais crônicos em diálise peritoneal, utilizando o instrumento KDQOL-SF. Método: pesquisa de abordagem quanti-qualitativa, realizada no mês de agosto de 2017 com 10 pacientes em diálise peritoneal acompanhados numa clínica especializada em Terapia Renal Substitutiva. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, posteriormente transcritas e submetidas à Análise de Conteúdo, além da aplicação do questionário Kidney Disease and Quality of Life Short-Form (KDQOL-SF). Resultados: da análise emergiram três categorias temáticas com impactos na dimensão social: A doença renal como estigma impactando nas relações sociais; O apoio familiar como suporte para vencer o estigma social; e Mudanças nas atividades da vida diária e suas repercussões na dimensão social. Conclusão e implicações para a prática: os participantes demonstraram que sua qualidade de vida tem sido afetada com maior intensidade na dimensão social. Identificar tal condição pode possibilitar um planejamento da assistência de enfermagem com um olhar integral e atendendo, assim, à dimensão social.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Qualidade de Vida , Diálise Peritoneal , Brasil , Estudos Transversais/estatística & dados numéricos , Pesquisa Qualitativa , Insuficiência Renal Crônica , Estigma Social
20.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(11): e00179417, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-974583

RESUMO

Abstract: Heroin consumption in Mexico is low compared with its use in the United States; however, this practice is more common in the northern region of Mexico than in the rest of the country, being documented only in cities that are located exactly at the Mexico-U.S. border. The Mexican legal framework is focused on rehabilitation, but its effects on the lives of users are unknown. The objective of this research was to analyze how the regulatory Mexican framework is conceptualized and practiced in the daily life of a group of heroin users from a northern city, where consumption has recently spread and has not been documented. We collected the official registered data from users and conducted a qualitative study in Hermosillo, Sonora. A research on the legal framework was conducted, as well as on the city's context. Data on heroin users can be found at HIV health center, as there is no other source of such records. The Mexican legal framework aims at rehabilitation and at avoiding criminalization; however, the daily life of users drives them towards crime circuits: people commit crimes to stay in prison, where they can control the addiction and get heroin, in case of abstinence. The Mexican State has no empirical information to improve its programs and laws related to the use of heroin. The daily practices of users become not only epidemiological but social risks to the community and to the users themselves. Also, the lack of access due to stigmatization, criminalization and violence, increases the inequities, creating a cycle that reproduces poverty and suffering as part of a social structure. Therefore, changes are needed in the justice system.


Resumen: El consumo de heroína en México es bajo si se compara con su consumo en EE.UU.; no obstante, esta práctica es más común en la zona norte de México que en el resto del país, estando documentada solamente en ciudades que están localizadas exactamente en la frontera entre México y EE.UU. El marco legal mexicano está centrado en la rehabilitación, sin embargo sus efectos en las vidas de los consumidores son desconocidos. El objetivo de esta investigación fue analizar cómo se conceptualiza el marco regulatorio mexicano, y cómo se hace realidad en la vida diaria de un grupo de personas usuarias de heroína, procedentes de una ciudad del norte, donde recientemente el consumo se ha extendido y no se ha documentado. Nosotros recogimos datos oficiales registrados de consumidores y realizamos un estudio cualitativo en Hermosillo, Sonora. Se realizó una investigación sobre el marco legal, así como del contexto de la ciudad. Los datos sobre los consumidores de heroína sólo se pueden encontrar en centros de salud especializados en VIH, pues que no existe otra fuente para tales registros. El marco legal mexicano pretende la rehabilitación y evitar la criminalización; sin embargo, la vida diaria de los consumidores les conduce hacia los circuitos del crimen: la gente comete delitos para estar en prisión, donde pueden controlar la adicción y conseguir heroína, en caso de abstinencia. El estado mexicano no cuenta con información empírica para mejorar los programas y leyes relacionadas con el consumo de heroína. Las prácticas diarias de los consumidores se han convertido no sólo en riesgos epidemiológicas, sino tambiém en riesgos sociales para la comunidad y los propios consumidores. Asimismo, la falta de acceso debido a la estigmatización, la criminalización y la violencia, incrementa las inequidades, creando un círculo vicioso que reproduce la pobreza y el sufrimiento, como parte de la estructura social. Por ello, es necesario que se produzcan cambios en el sistema judicial.


Resumo: O consumo da heroína é baixo no México, comparado ao uso nos Estados Unidos, porém essa prática é mais comum na região Norte do México em comparação com o resto do país, sendo documentada apenas nas cidades localizadas justamente na fronteira com os Estados Unidos. A legislação mexicana visa principalmente a reabilitação, mas seus efeitos sobre a vida dos usuários não são conhecidos. Este estudo teve como objetivo analisar a maneira pela qual o arcabouço regulatório mexicano é conceituado e praticado na vida diária de um grupo de usuários de heroína de um município no Norte do México, onde o consumo tem sido disseminado recentemente, mas sem ter sido documentado até então. Foram coletados os dados oficiais sobre usuários, seguido por um estudo qualitativo em Hermosillo, no Estado de Sonora. Foram estudados a legislação pertinente e o contexto local em Hermosillo. Os dados sobre os usuários de heroína foram encontrados nos centros de atendimento a pessoas com HIV, uma vez que não existe outra fonte desses registros. A legislação mexicana visa a reabilitação dos usuários, evitando sua criminalização, mas sua vida cotidiana os empurra para os circuitos do crime. Assim, os indivíduos cometem crimes para permanecer na prisão, onde conseguem controlar a dependência e obter a droga em casos de síndrome de abstinência. O governo mexicano não dispõe de dados empíricos para melhorar os programas e leis relacionados ao uso da heroína. As práticas diárias dos usuários se transformam em riscos, não apenas epidemiológicos como também sociais, tanto para a comunidade quanto para os próprios usuários. Além disso, a falta de acesso a serviços, em função da combinação de estigmatização, criminalização e violência, aumenta as desigualdades, criando um ciclo que reproduz e o sofrimento enquanto parte de uma estrutura social. Portanto, são necessárias mudanças urgentes no sistema de justiça.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Autoimagem , Saúde Pública , Usuários de Drogas/psicologia , Dependência de Heroína/psicologia , Dependência de Heroína/reabilitação , Fatores de Tempo , Infecções por HIV , Centros de Tratamento de Abuso de Substâncias/legislação & jurisprudência , Crime , Pesquisa Qualitativa , México , Programas Nacionais de Saúde/legislação & jurisprudência
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA